Games

Call of Duty 4: Modern Warfare

O Guia do PC traz à vocês, leitores, uma super-análise de Call of Duty 4: Modern Warfare, eleito o melhor jogo de 2007, pela Academia de Artes e Ciências Interativas!

Call of Duty 4, aposenta os campos de batalha da Segunda Guerra Mundial e cria um incrível conflito baseado nos moldes dos problemas atuais no Oriente Médio.

Leia nossa análise agora mesmo!

Ficha Técnica
Título: Call of Duty 4: Modern Warfare
Produtora: Activision
Desenvolvedora: Infinity Ward
Plataformas: PC (Windows e MAC), Xbox 360 e PlayStation 3, Nintendo DS
Engine: Proprietária
Data de lançamento: 06 de Novembro de 2007
Gênero: Tiro em Primeira Pessoa (FPS)
Versão: 1.5 (01 Fev 2008)
Classificação Etária: 18 anos+
Requerimentos mínimos:
– Processador: Intel Pentium IV 2.4GHz ou AMD Athlon 64 2800+;
– Memória RAM: 512MB;
– Placa de vídeo: 3D de 256mb, NVIDIA GeForce 6600 / Radeon 9800, ou melhor;
– Espaço HD: 8GB;
– Placa de Som: compatível com DirectX 9.0c;
– Unidade de Leitura: DVD-ROM;
– Sistema Operacional: Windows XP / Vista;
– DirectX 9.0c.

Requerimentos recomendados:
– Processador: Intel Core 2 Duo 2.2GHz ou AMD Athlon 64 X2 equivalente;
– Memória RAM: 1GB (2GB para Vista);
– Placa de vídeo: GeForce 7800 ou Radeon X1800;
– Espaço HD: 8GB;
– Placa de Som: Creative Sound Blaster X-Fi SoundCard c/ suporte à EAX Advanced 4.0/5.0;
– Unidade de Leitura: DVD-ROM;
– Sistema Operacional: Windows XP / Vista;
– DirectX 9.0c.

Prós:
– Eleito, pela Academia de Artes e Ciências Interativas, o melhor jogo de 2007;
– História perfeita;
– Multiplayer incrível;
– Gráficos ótimos que não exigem um hardware de ponta;
– Telas de “briefing” muito bem apresentadas;
– Clima cinematográfico causa grande imersão;
– Trilha sonora impecável.

Contras:
– Modo Campanha curtíssimo, cerca de 6 horas de jogo;
– Inteligência Artificial irritante;
– Movimentação dos NPCs previsíveis demais;
– Não recomendado para jogadores com pouca proficiência em inglês.

Call of Duty 4, o melhor game de 2007, abandona as batalhas da Segunda Guerra e chega aos conflitos atuais!

Chegava em Outubro de 2003, o primeiro jogo da franquia Call of Duty, desenvolvido pela Infinity Ward, que viria a se tornar um dos nomes mais bem respeitados e cultuados da indústria dos vídeo-games. Se passando durante a Segunda Guerra Mundial, o jogador assumia o papel de três soldados: O primeiro, um americano da 101ª Divisão de pára-quedistas; o segundo, um sargento inglês da 6ª Divisão de pára-quedistas; e por último, um russo da 150ª Divisão de Rifles.

Mais tarde, a franquia viria a receber uma expansão para PC, Call of Duty: United Offensive e uma versão especial apenas para PlayStation 2, o Call of Duty: Finest Hour. Em todos eles, o jogador vivia intensas batalhas na pele de três distintos soldados durante o último grande conflito bélico. Porém, não viriam a ser desenvolvidos pela Infinity Ward, e sim pela Treyarch*, acusada por muitos fãs de ter “sujado” a franquia.

Medal of Honor, mantinha a liderança entre os shooters ambientados na Segunda Guerra. Mantinha. Podemos dizer que a franquia Call of Duty nasceu, literalmente, de Medal of Honor, devido ao fato de vários funcionários terem abandonado o projeto de MoH e fundado a Infinity Ward. Nos anos que se seguiram, a novíssima empresa produziu Call of Duty 2, que viria a, oficialmente, desbancar o rival Medal of Honor, além da produtora ainda ter “emprestado” o nome da franquia, novamente, para a americana Treyarch, que produziu Call of Duty 2: Big Red One e Call of Duty 3 (ambos apenas para consoles).

Será que a Infinity Ward assumiria novamente a ponta da franquia? Será que haveria um quarto título? Será que o mesmo voltaria à plataforma dos PCs? A resposta é Sim, e mais um pouco.

Conflito fictício baseado nos moldes atuais

Quando a Infinity Ward finalmente anunciou o novo enredo, que deixaria o conflito da década de 40 de lado e entraria de cabeça nos moldes atuais, muitos acharam que a perda do foco original dos últimos quatro títulos da série levaria a um colapso da franquia. Mas, parece que a estratégia ousada dos desenvolvedores deu perfeitamente certa. Admito, eu achei que isso realmente não daria certo de forma alguma e até demorei para se interessar pelo jogo após seu lançamento, mas isso não vem ao caso agora.

Sem nenhuma base histórica verídica, Call of Duty 4 conseguiu criar uma guerra incrível, baseado nos conflitos no Oriente Médio e as tensões com programas nucleares “ilegais”, com um enredo que causa uma imersão de tirar o fôlego.

Neste conflito beirando ataques nucleares, um russo chamado Imran Zakhaev, resolveu juntar e formar um exército de ultranacionalistas e por um fim à “prostituição” que arrasou a sua nação. Para isso, é necessário atrair a atenção do grande poderio militar norte-americano para outra área, afim de “abrir” caminho para o seu exército pelo sul da Rússia e sudeste da Europa. É aí que entra o terrorista Khaled Al-Asad, financiado por Imran, para que forme outro exército, arme um arsenal nuclear e chame a atenção americana para o Oriente Médio. Resumindo: uma guerra para encobrir as ações de Zakhaev.

Explosão nuclear em Call of Duty 4

O plano dá certo, e é aí onde você entra no jogo, agindo na Rússia, como o Sargento “Soap” MacTavish, um novato do 22º Regimento do Serviço Aéreo Especial (ou SAS), o esquadrão de elite do exército britânico. Mais tarde, na ofensiva contra Al-Asad, você entra na pele de um fuzileiro naval americano, o Sargento Paul Jackson, da 1ª Divisão de Reconhecimento, agindo no Oriente Médio, em meio a uma apresentação no melhor estilo “Falcão Negro em Perigo”.

Soldados da S.A.S. britânica

Ação e combates intensos integrados a uma boa apresentação

Encontrar um shooter de intensa ação integrado quase que totalmente ao enredo, como Call of Duty 4, é uma dádiva. Além de a história fluir de uma forma interessante, as telas de briefing (introdução, no bom português) são exibidas paralelamente ao carregamento de uma missão, que, por sua vez, exibe imagens semelhantes ao de um sistema de satélite espião (leia-se utilizado para uso militar) que “procura” a posição do personagem ao redor do mundo. Quando finalmente a sua localização é encontrada, informações sobre o contexto da próxima missão e até da história geral do conflito são dadas com uma imersão incrível pelos próprios personagens do jogo, e é claro, sua posição é exibida na tela. Assim que o carregamento finaliza, você é “mergulhado” através dessa imagem até o campo de batalha.

Telas de Briefing

Com isso, é quase impossível se desconectar da ação, até mesmo durante as telas de “loading”. Porém, isso requer um conhecimento razoável da língua inglesa, caso contrário, o jogo se torna extremamente confuso e perde o seu contexto histórico. Essa tela de briefing, eleva o nível de imersão de Call of Duty 4 acima de qualquer outro jogo já visto, sem que a ação seja “esfriada” durante uma missão e outra.

Outro fato que aumenta a imersão, mas desta vez, dentro do calor da batalha, é o clima cinematográfico, já bem conhecido da franquia. A intensidade do caos gerado durante cada combate é gigantesca: rastros de bala riscando a tela, explosões e destroços pelo cenário, soldados gritando por apoio e reforço, caças bombardeando quarteirões, tanques atirando contra edifícios, entre vários outros elementos, criam (ou recriam), como jamais se viu, a intensidade e o drama de uma guerra em âmbito virtual. Em uma das missões, você e seus companheiros chegam em vários helicópteros Black Hawks atravessando uma cidade sobre fogo cerrado de metralhadoras e mísseis, em um plano para cercar e (tentar) capturar o terrorista Al-Asad, tudo isso incrivelmente baseado no filme “Falcão Negro em Perigo”, que vale a pena ser visto e constatar a extrema coincidência com Modern Warfare.

Cena dígna de filme

Além disso, a variedade complexa na trama de cada missão é excelente. Enquanto você luta ao lado de um pequeno esquadrão da SAS no Sul da Rússia contra ultranacionalistas russos, em outras missões você estará bravamente lutando para proteger tanques ou esquadrões sobre fogo-cerrado no Oriente Médio. Em duas missões, que merecem um destaque especial, você vive um flashback em Chernobyl, como um atirador de elite seguindo ordens de seu superior (também lutando ao seu lado) para (tentar) assassinar Imran Zakhaev. Lembra dele? Pois é, nessas duas missões, existem áreas com grandes níveis de radiações as quais podem ser fatal para o jogador, além disso, em algumas partes você terá que abrir caminho de modo furtivo e eficiente pelo meio de acampamentos e edifícios com centenas de inimigos. Se você for visto por aqui, o melhor é parar o jogo e carregar o último checkpoint.

Será que Zakhaev escapa desta?

Ainda nessas duas missões flashbacks, na hora de apertar o gatilho, vários elementos são lembrados para serem levados em consideração. Além da direção e velocidade do vento, entra o Efeito Coriolis, baseado na rotação da Terra. Para mais informações, procure sobre este efeito aqui.

Seguindo as tendências atuais dos FPS, Call of Duty 4 não trás a famosa “barrinha” de saúde do seu personagem. O sistema de danos é medido pela cor avermelhada da tela. Quando sua respiração estiver ofegante e a tela perigosamente vermelha, é hora de procurar abrigo.

As missões têm um progresso bem linear, em que raramente há mais de duas rotas para um mesmo objetivo, por isso, não espere finalizá-lo novamente e descobrir algo novo. Apesar de haver fatos previsíveis durante algumas missões (veremos isso mais a frente), isso, de forma alguma, não é o suficiente para manchar a alta qualidade do modo singleplayer.

Combates em Chernobyl

Mas como já diz o ditado: “Tudo que é bom, dura pouco”, a campanha singleplayer de Call of Duty 4 é extremamente curta, em que um jogador bem acostumado com o gênero, pode finalizá-lo em menos de 5 horas de combates. Para aqueles menos acostumados, a campanha não deve ultrapassar 8 horas. Felizmente, há o modo “Arcade” – habilitado após o término da campanha principal – em que há pontuação por inimigos mortos. Você pode escolher entre jogar em uma missão solta ou iniciar uma nova campanha dentro deste modo. Apesar disso, o modo pode parecer bem repetitivo e deve ser considerado apenas um passatempo, sem qualquer tipo de novidade, além, é claro, da pontuação.

Animações e texturas impecáveis

Deixando o enredo um pouco de lado, vamos ao aspecto visual de Call of Duty 4. Mesmo sendo lançado no mesmo mês que Crysis, o jogo não supera o rival em qualidade gráfica, mas consegue um visual impecável, com poucos bugs e com texturas e animações perfeitas.

A Engine, que é de propriedade da Infinity Ward, por ser feita diretamente em cima dos moldes do jogo, tem uma programação muito bem feita, que raramente causa quedas bruscas de FPS, mesmo nos momentos mais intensos. A física também não deixa de ser bem trabalhada: fragmentos de explosão e danos são influenciados por vários elementos. Vamos tomar por exemplo um tanque M1A2 Abrams, o melhor da atualidade, disparando. No momento do tiro, o tanque é ligeiramente impulsionado para trás e objetos que tiverem num raio de 5 a 10 metros do tanque, sofrem movimento, assim como a poeira, devido ao impacto criado pelo som do disparo. O barulho é tão alto que seu personagem fica temporariamente desorientado e ouve-se um zumbido por alguns instantes.

Os cenários tem um nível de detalhe muito bom, apesar de ter um visual um pouco velho, a vegetação e as construções variadas, ajudam a criar uma atmosfera excelente para o gênero, principalmente nas montanhas geladas da Rússia. Há também o efeito Motion Blur, o popular “fora de foco” que é empregado quando se utiliza o “zoom” da arma. Assim como na realidade, ao focar a visão em um ponto só, o resto do ambiente fica “borrado” e apenas o centro da imagem fica perfeito.

Ofensiva em helicópteros Black Hawks

Pense duas vezes antes de pegar abrigo atrás de um veículo em meio a um tiroteio: muitos deles, ao serem fuzilados, explodem matando quem estiver por perto (sim, até você). Além de ser uma pegadinha infernal, a explosão desses carros também demonstra o grande potencial da engine do jogo, como o fogo, as rodas voando pelos ares, cacos de vidro, o derretimento da lataria, etc.

Todos esses efeitos, bem trabalhados, não exigem um hardware de ponta, como é necessário para rodar, por exemplo, Crysis em configurações elevadas. Isso beneficia vários jogadores que não têm um PC adequado aos jogos atuais, que podem sentir o gostinho do melhor jogo de 2007, mesmo nas opções gráficas mais baixas. Bem dizendo, essa questão de acessibilidade ao jogo foi o que favoreceu a venda de quase nove milhões de cópias de Call of Duty 4.

Um time nada tático

Parece que a grande maldição da série Call of Duty permaneceu até mesmo em sua quarta versão e não houve sinal de melhora: o velho e conhecido problema da inteligência artificial dos inimigos e de seus colegas, que chateiam o jogador em diversas situações.

Assim que se pega o “jeito” dos combates em Call of Duty 4 (e até mesmo nos outros jogos da franquia), logo percebe-se que eles raramente mudam, em termos táticos. Seus colegas têm um mesmo posicionamento, assim como seus inimigos, que sempre pegam abrigo do mesmo jeito e quase sempre no mesmo lugar, assim como na hora de atirar. Isso tudo é causado por causa da movimentação baseada em scripts que acabam causando ações facilmente previsíveis e repetitivas, piorando ainda mais a sensação de acontecer “sempre a mesma coisa”, ou, em outras palavras, deixando o jogo mais linear ainda.

Como se ainda não fosse o bastante, os seus companheiros parecem não se importar com suas ações. Vamos dizer que você queira invadir um edifício e se posiciona logo ao lado da porta; assim que você entra no cômodo a sua frente, é comum ver um colega entrando antes de você, travando sua linha de tiro e bloqueando-o de avançar. Aqueles que já jogaram alguma das outras versões de Call of Duty, devem lembrar que “fogo-amigo não será tolerado”, ou seja, basta você atirar uma rajada em algum dos seus colegas que, mesmo por engano, a missão falha e o jogador é obrigado a recomeçar do último ponto salvo, tornando essa situação irritante. O pior é quando isso acontece ao inverso: você é surpreendido por fogo pesado ao entrar em um determinado ambiente e quanto tentar retornar para buscar abrigo, é impedido por seus colegas, levando, conseqüentemente, a morte instantânea do personagem.

Outro problema que realmente “dá nos nervos”, é ser atropelado (e morto) por veículos amigos, que mal se parecem importar com o ambiente ao seu redor. Em um jogo com uma movimentação praticamente escrita e definida, o melhor é tomar cuidado até com seus próprios colegas!

Variedade no arsenal

Um elemento que assusta em Call of Duty 4 é sua variedade de armamentos bélicos. São mais de 30 armas entre lançadores de mísseis, rifles, snipers, submetralhadoras, metralhadoras de apoio, entre outras. Antes do lançamento do jogo, a Infinity Ward disse que queria representar as armas em Modern Warfare de uma forma que nenhum outro jogo jamais conseguiu, e parece que conseguiu cumprir com o que disse! Entre os veículos, há também uma boa variedade entre tanques pesados, como o moderno Abrams americano, os helicópteros de transporte Black Hawks e Sea Knights, os de ataque, como SuperCobra e o russo Mi-28 Havoc.

A arma mais comum é a famosa M4A1, que faz dupla com o fuzil M16, ambas, armas padrões do exército americano. Enquanto se é da SAS na frente Russa, é comum utilizar um G36 ou uma submetralhadora MP5, para combates a curtas e médias distâncias, além, é claro, da inseparável pistola de apoio e da faca utilizada nos ataques corpo-a-corpo. Além do arsenal padrão de cada lado, o jogador pode livremente optar por outras dezenas de armas pertencentes ao lado inimigo como a clássica AK47 e suas adaptações, os rifles de assalto G3, o rifle de precisão Dragunov, a metralhadora pesada de apoio RPD, entre dezenas de outras maravilhas bélicas. Uma das armas que mais se destaca é o lançador de mísseis americano Javelin, que pode acertar um alvo em movimento, onde quer e como quer que ele esteja, desde que a mira esteja “travada”.

Rifle de precisão (sniper) M82 de calibre .50

Outro belíssimo destaque em Call of Duty 4 é a possibilidade de os tiros de armas atravessarem obstáculos, como paredes ou barricadas, e atingirem os inimigos que procuram abrigo atrás dos mesmos. Para tal, é levado em consideração o poderio de disparo de uma arma e o tipo de obstáculo a ser atravessado. É mais fácil ferir um inimigo sob abrigo de uma parede de madeira do que atrás de obstáculos como concreto ou aço, não?

Em uma das missões, o jogador é um operador de armas do avião AC-130 Spectre. Com ele é possível disparar desde jatos pesados de metralhadora até mísseis ar-terra de 40mm à 105mm, com força capaz de arrasar quarteirões. A visão que se tem nessa missão é semelhante àquelas vistas na TV, exibindo imagens infra-vermelhas.

Visão infra-vermelha de um AC-130 Spectre

Multiplayer de respeito

Para prolongar ainda mais a incrível experiência que o jogo fornece o multiplayer do jogo, considerado um dos melhores dos últimos anos, trás um sistema de recompensas excelente.

Os servidores suportam até 32 jogadores, possuindo 16 mapas e 13 modalidades distintas. O desempenho das partidas costuma ser excelente, mas isso depende dos famosos lags que acontecem entre jogadores de países distantes ou em servidores com baixa qualidade de conexão.

O multiplayer possui um sistema de recompensas inteligente que libera cada vez mais opções, à medida que seu progresso em jogos multiplayers melhora. Com isso, dá para se escolher diferentes classes (que aumentam com o sistema de recompensas) de soldados, cada um com seus pontos bons e ruins e com armas distintas. Depois de um certo tempo, há a possibilidade de o jogador definir seu personagem do jeito que quiser, atribuindo-lhe armas e habilidades ainda melhores, ao invés de pegar uma classe pré-montada.

Multiplayer de Call of Duty 4

Durante as partidas, caso você consiga feitos grandes como passar certo número de “rounds” sem ser morto, ou matar uma boa quantidade de inimigos, ganha-se alguns bônus, como ativar um radar temporário que mapeia a localização dos inimigos, ou até requisitar um bombardeio aéreo e apoio de um helicóptero.

E, por último, o multiplayer de Call of Duty 4 tem um diferencial na hora de “renascer” no campo de batalha. Ao invés de outros jogos como Battlefield, que enviam o jogador a uma “base”, em Call of Duty 4 você renasce próximo a um colega vivo dentro do campo de batalha, quase sempre, no meio de um combate, sem a necessidade de perder tempo cruzando o mapa em busca de um bom tiroteio.

Considerações finais

Apenas pelo fato de Call of Duty 4 ter sido eleito pela Academia de Artes e Ciências Interativas como o Melhor Jogo de 2007, dispensa comentários.

Seja no quesito gráfico, visual, na jogabilidade ou no enredo, é possível dizer que o jogo é perfeito. Com uma campanha singleplayer digna de filme, que consegue evoluir o enredo na mesma velocidade em que a ação se desenrola, sua incrível variedade de armas e elementos e uma apresentação visual de dar inveja, Call of Duty 4 é brilhante em praticamente tudo.

Não só um título OBRIGATÓRIO para qualquer fã de jogos de tiro em primeira pessoa, Call of Duty 4 é indicado a qualquer pessoa com um computador capaz de rodá-lo, seja nos requisitos mínimos ou recomendados, é uma guerra que vale a pena ser lutada.

*Apesar de a Treyarch ter desenvolvido boa parte das versões para consoles da franquia, Call of Duty: Finest Hour fora desenvolvido pela Spark Unlimited.

Notas:

Jogabilidade: 9.8
Enredo: 10
Gráficos: 9.0
Áudio: 9.8
Diversão: 9.8
Multiplayer: 9.5

Nota final: 9.8

Máquina utilizada na análise:
– Processador: AMD Sempron 2800+ 64bits
– Memória RAM: 1.5GB
– Placa de vídeo: Sapphire ATI Radeon X1950GT 256mb/256bits GDDR3
– Sistema Operacional: Windows XP
– Jogo testado em qualidade gráfica definida como High-Extra.

Gostou da análise? Comente! Aproveite também e leia nossas outras reviews:

Crysis

Turning Point: Fall of Liberty

Edição e imagens por Artur[tiotuli].
Revisão geral por Mário.

Tags: Jogos

Você também vai gostar

Leia também!