O Google anunciou esta semana o lançamento do sistema operacional Chrome OS. Baseado na plataforma de computação em nuvem, a novidade promete maior agilidade, menor consumo de recursos de hardware e, segundo o anúncio oficial, dispensa dispositivos de segurança. Para tratar do assunto, Costin Raiu, chefe dos especialistas da Kaspersky Lab para Europa, Oriente Médio e África (EMEA), publicou um post sobre a questão da segurança no novo modelo de computação.
Se por um lado o conceito em nuvens permite recuperar rapidamente o sistema ou arquivos danificados/perdidos, Raiu aponta que essa mesma vantagem se torna uma mina de ouro para os cibercriminosos. Desta forma, o foco dos ladrões será desenvolver meios para acessar o local onde os dados e arquivos pessoais ficam armazenados em tempo integral. “Será necessário apenas obter a codificação para entrar na conta do usuário”, resume o especialista.
Infelizmente, a empresa francesa Vupen anunciou há poucos dias atrás, que criminosos já conseguiram desvendar as proteções construídas pelo Google para o Chrome, conseguindo infectar o computador por meio de uma página maliciosa.
Dmitry Bestuzhev, diretor da equipe global de analistas e pesquisadores de malware da Kaspersky Lab para a América Latina, ainda relacionou a questão dos dados em nuvem com outro incidente recente. “Estou pensando em outro vazamento similar ao da PSN, mas agora no Google. Definitivamente, nem todas as pessoas estariam dispostas a compartilhar todos os seus dados com o Google Cloud, eu não faria isso”, comenta o analista.
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