Prometido ainda este ano, a nova série de processadores da Intel, os Core i7, pelo que parece, não deve melhorar muito a performance em jogos. Se você estava esperando que eles fizessem algum milagre, pode tirar o cavalinho da chuva.
Fazendo uma síntese dos primeiros testes com a nova chapa de processadores da Intel, o ganho de performance na maioria dos jogos atuais não foi superior à 10%. Entre esses jogos estão Crysis – o carro-chefe dos testes de hardware -, Call of Duty 4 e S.T.A.L.K.E.R. Clear Sky.
Na verdade, a questão não seria os novos Core i7, mas sim o modo de como os jogos estão sendo programados. Atualmente, poucos títulos possuem suporte total à processadores binucleares, quem diria então quad-cores. Muitos ainda têm sua programação focada nos processadores de apenas um núcleo. Analisando esse lado, fica fácil perceber como o poderio dos processadores atuais são desperdiçados pelas desenvolvedoras de jogos.
Estima-se que nem 60% da capacidade total deles sejam aproveitada. É por isso que processadores dual-cores ainda são a moda atualmente, já que não faz sentido pagar caro num processador de ponta que não vai ser totalmente utilizado. Tanto é que hoje em dia faz muito mais diferença uma placa de vídeo do que o processador em si, exatamente o argumento que a NVIDIA usava para provocar a Intel, há um tempo atrás.
É interessante enfatizar que jogos produzidos para consoles praticamente utilizam toda a capacidade do processador, ao contrário daqueles feitos para PC que, em geral, não são otimizados para multi-cores.
Vale lembrar que os Core i7 terão 4 núcleos e 8 threads via Hyper-Threading, baseados na arquitetura codenome Nehalem.