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Nova forma de monetização de jogos online revoluciona a indústria

Não foi há muito tempo que para se jogar um jogo bastava apenas pagar o valor do título físico e se tinha total liberdade para o completar. Porém, com o avanço da tecnologia e da experiência online e mobile, rapidamente as principais desenvolvedoras de jogos avançaram para uma nova política de rentabilização de seus títulos: fazer com que os jogadores tivessem que estar depositando dinheiro para conseguirem “skins”, pontos e outras vantagens nesse mesmo jogo, que só as obtém se pagarem.

Exemplos disso mesmo são os famosos jogos de FIFA 21 e Fortnite, onde os jogadores, caso queiram subir de nível ou ganhar mais pontos, deverão ter que investir no jogo. Ou seja, para além de pagarem esse jogo inicialmente, sentirão a necessidade de continuar fazendo pagamentos no jogo, conseguindo só assim chegar mais longe.

Felizmente, e por terem um modelo de negócio bem diferente, o mercado novo cassino online não exige que tenha de pagar constantemente para jogar seus melhores jogos. Na verdade, caso pretenda se divertir ao máximo sem arriscar seu dinheiro, a maioria desses operadores já permitem que você jogue seus jogos de cassino favoritos de forma grátis e sem compromissos, quer seja no desktop ou em um dispositivo móvel.

Desenvolvedoras de jogos nunca faturaram tanto

Ainda há menos de duas décadas a principal fonte de rendimento das maiores fornecedoras de jogos online estava somente relacionada com a venda física de seu título. Logo, a única chance que essas grandes empresas tinham de rentabilizarem seus títulos era nesse primeiro momento de compra por parte dos jogadores. A partir daí, esses jogadores somente iriam avançar para novas compras, caso essa desenvolvedora fosse lançar um novo título.

Porém, e com a maior adoção de jogos em dispositivos móveis, bem como o crescimento do online e das redes sociais, essas mesmas desenvolvedoras rapidamente entenderem que existia uma excelente oportunidade de conseguirem lucrar muito mais com seus jogos. Assim, ao invés de apenas de limitarem a uma única venda por jogador, essas empresas estão agora conseguindo que esse mesmo jogador possa estar constantemente investindo no jogo.

O modelo de negócio acaba sendo muito simples: para além da natural compra do jogo, esse mesmo jogador só conseguirá certas vantagens – que podem ser “skins” do Fortnite ou pontos no FIFA21, por exemplo -, caso depositem dinheiro nesse jogo. Tudo isso acaba fazendo com que a monetização desses títulos revolucione a forma como você joga seus jogos favoritos, mesmo que não seja o jeito mais saudável.

Resistir à comparação e não esquecer o divertimento

Precisamente devido à pressão das redes sociais, que levam principalmente os mais jovens a se compararem muito, esses mesmos fornecedores de jogos acabam beneficiando dessa pressão online, que em muitos casos é prejudicial para o jovem. Dessa forma, fica evidente que um jogo se sentirá muito mais tentado a investir no jogo, caso perceba que seus amigos estão com aquela “skin” especial ou até porque conseguiram desbloquear uma parte do jogo, que apenas só é possível se existir investimento no título.

Claramente todas essas questões até estão sendo alvo de muitas discussões, em uma tentativa de perceber se não será mesmo necessário regular e limitar todas essas situações. Isso porque, em muitos desses casos, os jovens, ao invés de se estarem divertindo com o título, acabam tendo uma relação tóxica com o mesmo, sobretudo devido a essa questão de comparação e de não ficar para trás nesse jogo em relação aos seus amigos.

Ora, o que parece ser óbvio é que as desenvolvedoras de jogos são as que estão conseguindo beneficiar mais com todo esse panorama, tendo conseguido revolucionar o jeito de faturarem, mas também a jogabilidade de seus maiores lançamentos. Ao contrário do que acontecia há duas décadas, será hoje possível terminar um jogo sem estar constantemente colocando dinheiro?

 

 

Tags: Jogos, monetização, online

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