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De ar-condicionado a drone: os 15 aparelhos que os brasileiros mais querem carregar com placas solares

A energia solar se firma, dia após dia, como uma das soluções mais viáveis e sustentáveis para reduzir custos e impactos ambientais no Brasil. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mais de 3 milhões de residências brasileiras já utilizam painéis fotovoltaicos, responsáveis por gerar cerca de 20,8 gigawatts (GW) de potência — energia suficiente para abastecer milhões de consumidores em todo o país.

Com as constantes altas nas tarifas de energia elétrica, cada vez mais famílias e pequenos empreendedores enxergam no sol uma saída para equilibrar o orçamento e garantir autonomia. Além de alimentar eletrodomésticos, iluminar casas e carregar dispositivos, os sistemas solares têm se tornado aliados estratégicos para negócios locais e propriedades rurais.

De acordo com levantamento da Aldo Solar, maior distribuidora de energia solar do Brasil, foram registradas cerca de 600 mil pesquisas no Google nos últimos 12 meses sobre produtos movidos a energia solar — um reflexo do crescente interesse por soluções limpas, portáteis e acessíveis. A busca revela ainda os 15 aparelhos mais desejados pelos consumidores, entre eles ar-condicionado, geladeira, chuveiro, ventilador, roteador e notebook, além de equipamentos portáteis, como celulares, drones e câmeras, que representam a expansão da autonomia energética para além das residências.

Energia limpa em qualquer lugar
A versatilidade dos sistemas solares portáteis vem atraindo viajantes, empreendedores e famílias em busca de independência energética. Seja em acampamentos, áreas rurais ou situações de emergência, os kits solares compactos garantem energia confiável para diversos equipamentos. Já em estabelecimentos comerciais, pousadas e espaços de lazer, a tecnologia vem se consolidando como uma solução econômica e sustentável, ampliando a eficiência e reduzindo custos de operação.

Como funciona a energia solar
O coração do sistema é o painel fotovoltaico, que capta a luz do sol e a transforma em eletricidade por meio do efeito fotovoltaico. Essa energia, inicialmente em corrente contínua (CC), é convertida em corrente alternada (CA) pelo inversor solar, permitindo o uso em eletrodomésticos e sistemas elétricos convencionais.

Existem três principais modelos:

  • On Grid: conectado à rede pública, permite gerar créditos de energia e reduzir a conta de luz;
  • Off Grid: independente da rede elétrica, utiliza baterias solares para armazenar energia — ideal para locais remotos;
  • Híbrido: combina ambos os sistemas, oferecendo flexibilidade e maior segurança energética.

Durabilidade e manutenção
Os painéis solares têm vida útil média de 25 anos, mantendo até 80% do desempenho original ao fim desse período — um dos fatores que mais contribuem para a economia de longo prazo. Para garantir eficiência máxima, é essencial realizar limpeza periódica, pelo menos duas vezes ao ano, removendo poeira, poluição e fuligem que possam comprometer a absorção da luz solar.

Investimento e retorno
O custo da instalação varia conforme o consumo e a potência desejada. Em 2025, os preços médios vão de R$ 7 mil, para sistemas de 2 kWp, a R$ 65 mil, para estruturas de 30 kWp. Apesar do investimento inicial, o retorno pode ser percebido já nos primeiros anos, com reduções de até 90% na conta de luz e valorização do imóvel.

Com vida útil longa, manutenção simples e impacto ambiental positivo, a energia solar deixa de ser uma tendência e se consolida como um pilar da transição energética brasileira, impulsionando um futuro mais limpo, acessível e inteligente.

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