Amor, ódio e dependência. É o que todos lembram quando pensam no Adobe Flash Player. Amado por muitos, odiado por milhões. A principal causa é o próprio sucesso do programa, que o faz um item obrigatório para quem quiser usar a internet sem limitações. O ódio nasceu aí. Não é somente o grande consumo de recursos da máquina ao rodá-lo que fomenta críticas, mas a dependência obrigatória a um plugin e, digo mais, um plugin pertencente a uma empresa que dita os rumos de seu desenvolvimento, podendo até parar de fornecer o Flash Player a qualquer momento, de acordo com seus interesses comerciais, como aconteceu recentemente no mundo Linux. A parceria entre Adobe e Google fez a versão 11.2 ser a última disponibilizada em forma de plugin, passando as próximas versões ser embutida dentro do próprio navegador, desde que empregue a tecnologia Pepper. E por enquanto somente o Chrome/Chromium irá fazer isso.
Mas independente do futuro e das próximas versões do Flash Player, no presente ainda é preciso instalar o Flash de forma tradicional. Felizmente no Ubuntu, a distribuição líder nos PCs, a instalação é simples. Mas infelizmente nem todos sabem como fazer.
Apesar de simples a estranheza com o conceito de instalação do Flash no Linux faz muitos, como um certo especialista de um grande site sobre tecnologia, pensar ser preciso Doutorado para instalar o bendito plugin. Isso acontece pois enquanto no Windows baixa-se o instalar .exe e dá-se 2 cliques, no Ubuntu ou em outras distribuições não se faz do mesmo jeito.
Mas então? Como instalar?
Vá à Central de Programas do Ubuntu. No campo de pesquisa procure por “flash”. Aparecerá o Flash Player na lista. Basta agora clicar para instalar. Fácil, não é mesmo?
Após a instalação você já pode usar o Flash Player em diversos navegadores, como Firefox e Opera.
Em outras distribuições
A dica de hoje é voltada para o Ubuntu, a distribuição Linux mais usada no mundo, mas não custa orientar usuários principiantes de outros sistemas GNU/Linux. Em outras distribuições você pode fazer do mesmo jeito, procurando o plugin dos repositórios oficiais. O nome do gerenciador de instalações varia, podendo ser: Instalar e Remover Programas, Synaptic, PackageKit, Adept, Centro de Controle, etc.
Em outros casos, é possível ir ao site da Adobe e baixar direto de lá. Podem existir pacotes .deb, para distribuições derivadas do Debian; YUM, para derivados do Red Hat, como Fedora e CentOS; e .rpm, para distribuições que usando pacotes .rpm, como OpenSUSE, Mandriva, Fedora, entre outras.
Veja o site oficial: http://get.adobe.com/br/flashplayer/
Bom, esta foi a nossa coluna Dicas para Linux desta semana. Coisas que no Windows parecem simples, justamente por que a maioria usa, nas diversas distribuições Linux parecem complicadas, mesmo que isso não seja verdade. Por isso estamos aqui, para sanar essas dúvidas e desmistificar a tecnologia. :) Caso queira colaborar conosco, pode nos enviar uma sugestão de pauta, dica ou até mesmo um post para o endereço contato@guiadopc.com.br ou através de nosso formulário de contato. Veja outros posts da coluna Dicas para Linux:
