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Como a indústria de jogos eletrônicos atrai cibercriminosos

Em 2008 foi instituído o Dia do Gamer, comemorado em várias partes do mundo no dia 29 de agosto. Segundo dados do Statista, em 2021 há mais de 3,2 bilhões de jogadores de videogame em todo o mundo.

A setor de videogames já superou a indústria do cinema, e a pandemia do coronavírus acentuou seu crescimento. De acordo com a IDC, a indústria de jogos eletrônicos alcançou receita de US$ 179,7 bilhões em 2020. E onde há dinheiro, existem cibercriminosos.

Além disso, o número geral de ataques cibernéticos a organizações em todo o mundo está aumentando. O relatório de segurança do primeiro semestre de 2021 da Check Point Software revela um aumento alarmante de 29% nos ataques em geral.

Empresas de games na mira dos cibercriminosos

Vítimas de ransomware e técnicas de extorsão incluem as empresas Capcom, criadora das lendárias franquias Street Fighter, Mega Man, Resident Evil, Devil May Cry e Monster Hunter, e CD PROJEKT RED, a empresa por trás de sucessos como The Witcher e Cyberpunk 2077. Mais recentemente, a Electronic Arts, uma das maiores empresas de games do mundo, enfrentou um ataque que resultou em roubo de dados e código-fonte.

Ataques a jogadores

Mas, não são apenas as empresas de jogos eletrônicos que são alvos de ameaças e ataques cibernéticos, os jogadores também. A enorme comunidade de games, que usa ativamente tecnologia moderna e tem experiência com microtransações e pagamentos online, é um alvo muito atraente. Os jogadores são frequentemente usados como um canal para atacar ou chantagear organizações.

Além disso, a maioria dos jogos usa um microfone ou câmera, portanto, se o ataque for bem-sucedido, os cibercriminosos podem acessar uma grande quantidade de informações confidenciais e espionar as vítimas. O maior problema, porém, é o roubo de contas. Os cibercriminosos estão sempre tentando encontrar vulnerabilidades que lhes permitiriam assumir o controle de contas de jogos e obter acesso a cartões de crédito ou outros dados confidenciais. Aliás, o mais preocupante é que muitos jogadores podem nem perceber que isso está acontecendo se os atacantes roubam pequenas quantias regularmente.

Os vários golpes de phishing que visam jogadores de games populares não são exceção. Os atacantes tentam atrair as vítimas com recompensas e bônus e, em seguida, roubam, por exemplo, detalhes de login imitando sites oficiais.

A Check Point Software também divulgou vulnerabilidades no popular jogo Fortnite que os hackers podem explorar para roubar contas, dados e dinheiro, ou para observar e espionar. Vulnerabilidades também foram descobertas no cliente de jogo Origin da Electronic Arts . Se exploradas, essas vulnerabilidades poderiam levar ao roubo de contas e identidades de jogadores.

Então, como os gamers podem se proteger?

Para que os jogadores aproveitem não apenas o Dia do Gamer, mas também qualquer outro dia, os especialistas da Check Point Software indicam as práticas básicas de segurança a serem seguidas:

– Usar a autenticação de dois fatores (2FA) é essencial para minimizar a ameaça de um ataque potencial. Um código de segurança será exigido ao fazer login em uma conta a partir de um novo dispositivo; é uma proteção que pode poupar aos jogadores muitos problemas e perdas financeiras.

– Ao mesmo tempo, o sistema operacional e os aplicativos devem ser atualizados regularmente, eliminando quaisquer falhas de segurança conhecidas.

– Os jogadores móveis nunca devem baixar aplicativos de fontes e lojas não oficiais. No entanto, mesmo as lojas oficiais são ocasionalmente infiltradas por aplicativos de malware, por isso é essencial usar uma solução de segurança que possa encontrar e interromper proativamente as ameaças antes que elas possam causar qualquer dano.

O produto Check Point Harmony Mobile protege os dispositivos móveis corporativos contra os ciberataques e fornece proteção em tempo real até mesmo contra as ameaças mais avançadas. Já o ZoneAlarm Mobile Security protege dispositivos móveis privados ou pessoais contra ransomware, roubo de dados e de login e redes Wi-Fi perigosas.
Tags: Cibercrime, eletrônicos, Jogos

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