Apresentação impecável
Sem chegar a apresentar gráficos de última geração, BioShock conseguiu criar gráficos lindos com a poderosa Unreal Engine 3.0 e a Havok Physics, usada em Gears of War e Half-Life 2, respectivamente. Por mais que não chegue a superar, visualmente, jogos de maior peso como Call of Duty 4 e Crysis, o jogo tem uma apresentação gráfica impecável, com poucos bugs e um alto nível de design.
Da água gelada se condensando nos vidros das instalações submarinas, passando por gases saindo de canos, até os efeitos de iluminação e sombreamento, são simplesmente magníficos, criando de forma sinistra um ambiente tão bem detalhado, fazendo acreditar que Rapture é real.
Os efeitos de descargas elétricas se espalhando pela água ou pelo corpo de seus inimigos, explosões, incêndios, personagens, figurino, tudo é incrível. O mais interessante é quando se passa por uma lâmina de água, formada, principalmente, por rachaduras em vidros, em que sua visão fica temporariamente turva e embaçada, quase como na vida real.
Os efeitos de sombreamento e iluminação são utilizados a exaustão, empregados para aumentar o clima de suspense, mostrando, por exemplo, a sombra de um inimigo se aproximando ou te observando.
Falando nisso, a Inteligência artificial é excelente, criando a sensação de não ser o único no meio dos grandes cenários. Em muitas vezes, você irá voltar em áreas em que você já tinha descido o chumbo nos inimigos por ali e encontrar novos deles à sua espera. A sensação de o cenário ser realmente vivo e se desenvolver sem depender de suas ações chega até ser bizarra!
Por último, o Patch 1.1 inclui a opção de utilizar texturas em DirectX 10, melhorando ainda mais a apresentação gráfica de BioShock, que então, passa a sustentar gráficos de última geração. Porém, é claro, é necessário que sua placa de vídeo seja compatível com o DX10.