Uma das limitações da arquitetura 32 bits dos computadores é a quantidade de memória. Mesmo sendo suficiente para muitos, 4 GB é o limite. Com a tecnologia em constante evolução, PCs com mais capacidade de processamento e memória são cada vez mais populares. Por isso, a adoção da plataforma de 64 bits é mais do que uma tendência natural, é uma necessidade.
Com o Windows 7, lançado em outubro de 2009, a adoção da plataforma de 64 bits já é uma realidade. Segundo Brandon LeBlanc, do Blog oficial do Windows, até junho desse ano 46%, dos PCs com Windows 7 estavam rodando uma edição 64-bit do sistema. Comparado com o Vista, que já está há três anos e meio no mercado, essa porcentagem mais que quadruplicou. O veterano Windows XP não chegou a 1%.
Para LeBlanc a migração em massa para a nova plataforma se deve a diversos fatores, como o preço da memória RAM ter baixado muito nos últimos anos, fazendo com que fabricantes de PCs equipem seus produtos com cada vez mais memória. O Windows 7 de 64 bits foi desenvolvido para trabalhar com até 192 GB de RAM, embora a plataforma permita até cerca de 17 bilhões de gigabytes.
Outro fator que contribuiu muito para adoção da plataforma de 64 bits é a compatibilidade e desempenho. Cada vez mais programadores desenvolvem para a plataforma, e a maioria dos dispositivos vendidos hoje são compatíveis com a tecnologia. Além de, é claro, a melhoria visível na performance de programas em 64-bit.
Quer mais números? De acordo com o NPD, 77% dos PCs vendidos em abril nos Estados Unidos saíram das lojas com o Windows 7 64-bit pré-instalado.
No mercador corporativo a expectativa também é grande quanto a migração de plataforma. A previsão da Microsoft é de que 75% dos computadores das empresas sejam operados por uma versão de 64 bits do Windows na próxima Copa, em 2014. Recentemente a Intel anunciou que deve migrar seus 100 mil PCs para o Windows 7, versão de 64 bits, até o final do ano.
