Parece que esta semana está dedicada aos serviços de armazenamento na nuvem. Só ontem, Microsoft e Dropbox anunciaram novidades nos seus respectivos serviços. E hoje foi a vez da Gigante das Buscas. Depois de muitas especulações, vazamentos e muito movimento nas soluções de armazenamento na nuvem, a Google liberou há alguns minutos o Drive, chamado por ela de atualização natural do Docs, que era (e não deixa de ser) uma suite de produtividade na web.
Inicialmente, o serviço está disponível no endereço http://drive.google.com e há um botão para o usuário iniciar os primeiros passos com 5 GB de espaço nos servidores da toda-poderosa Google. A empresa se comprometeu a garantir que o serviço ficará 99,9% do tempo online, mesmo com as recentes engasgadas do Gmail.
Com a chegada do Drive, o Google Docs agora está dentro do serviço de armazenamento, totalmente funcional. O compartilhamento e a edição simultânea com comentários continuarão completamente operantes dentro do serviço. Para documentos escaneados, o Drive terá mais facilidade para pesquisa dele graças ao Optical Character Recognition (OCR), que procura por texto em páginas escaneadas ou fotos.
O novo serviço trouxe novos aplicativos para Windows, Mac OS X, que podem ser baixados diretamente do site, e para Android, disponível atualmente na Play Store (como atualização do Google Docs), que suporta até o recurso de acessibilidade “Screen Reader“, que lê a tela para o usuário. A versão para iOS estará disponível “em breve”, segundo eles. No Windows e no Mac, e assim como no aplicativo do SkyDrive, uma pasta é criada no sistema para que os arquivos sejam adicionados e sincronizados automaticamente com o serviço online. Na barra lateral esquerda do Windows Explorer e do Finder é possível encontrar um link para acesso rápido à pasta, assim como no ícone do aplicativo na área de notificação.
O Google Drive suporta nativamente um pouco mais de 30 tipos de arquivos, como imagens, vídeos e documentos de diversos desenvolvedores, como a Adobe. Se um arquivo enviado por você for compatível, ele o abrirá nativamente no navegador para que o usuário visualize e execute sem necessidade de baixá-lo novamente.
Inicialmente, o Google entrega 5 GB para o usuário, mas se isso não for o suficiente para ele, há sempre mais quando você pode tirar o escorpião do bolso. Há opções que variam de 20 GB, por US$ 5,00 anuais, até 16 TB (sim, terabytes!) de expansão, por módicos US$ 4.096,00 anuais. Pagando por qualquer uma destas atualizações, o Gmail automaticamente irá para 25 GB.
