Um estudo recente conduzido pelo Ecossistema Great People & Great Place To Work (GPTW) trouxe à luz uma conclusão significativa para os jovens: a flexibilidade no ambiente de trabalho é uma prioridade essencial para a geração Z, composta por jovens entre 14 e 28 anos.
Diferente da geração Y, ou millennials, a preocupação central dos mais jovens está firmemente voltada para a qualidade de vida no trabalho. As atitudes levaram alguns empreendedores a reconhecerem o impacto positivo.
André Minucci, mentor de empresários, ressalta que é primordial e importante cuidar da saúde mental dos jovens profissionais, destacando que o treinamento de inteligência emocional pode ser fundamental para ajudar a controlar as emoções. “Dado que as novas gerações estão mais propensas a desenvolver transtornos de ansiedade e insegurança, investir nesse aspecto torna-se algo bom para o bem-estar e o desempenho no trabalho de casa profissional”, afirma.
De acordo com Minucci, a geração Z está redefinindo a dinâmica entre as pessoas e o trabalho, demandando que este se adapte ao seu estilo de vida, e não o contrário. “Esse impulso em direção à flexibilidade já está gerando algumas mudanças, com empregadores destacando-a como um atrativo fundamental quando o assunto é emprego”, completa.
Crescimento profissional
Além disso, observa-se um forte desejo de crescimento profissional dentro da geração Z. Os jovens, criados em um mundo digital e globalizado, trazem consigo uma nova perspectiva sobre valores e bem-estar no ambiente de trabalho. De acordo com o estudo, cerca de 74% da geração Z demonstra ambição em aprender novas habilidades e desenvolver-se profissionalmente, evidenciando um desejo por progresso e autodesenvolvimento no mercado.
Diante desse cenário, algumas empresas enfrentam o desafio de se adaptar às necessidades e expectativas da geração Z. Uma abordagem requer não apenas reconhecer essas demandas, mas também agir sobre elas de maneira significativa. De acordo com André Minucci, as empresas devem organizar algumas medidas cruciais, como:
- Ouvir com empatia: Compreender todas as preocupações e aspirações da geração Z requer um esforço genuíno de empatia. “Ao priorizar suas perspectivas, as empresas podem construir relacionamentos saudáveis com seus colaboradores”, diz André.
- Flexibilidade e bem-estar: Oferecer algumas práticas que promovam a flexibilidade e o bem-estar no ambiente de trabalho é essencial para novos talentos da geração Z. “Isso inclui horários de trabalho flexíveis, opções de trabalho remoto e programas de apoio à saúde mental”, orienta.
- Aprendizado mútuo: Além disso, para André, incentivar a troca de conhecimentos e experiências entre diferentes gerações promove um ambiente de trabalho dinâmico e enriquecedor. Estabelecer uma cultura de aprendizado contínuo e colaborativo beneficia tanto os funcionários quanto as organizações.
- Em suma, a geração Z está moldando as expectativas e demandas do ambiente de trabalho contemporâneo.” Ao reconhecer e responder a essas necessidades de forma proativa, as empresas podem não apenas atrair talentos, mas também criar ambientes de trabalho mais inclusivos, flexíveis e sustentáveis para todas as gerações”, finaliza.