O iPad hoje é sinônimo de tablets. Tim Cook, atual CEO da maçã, chegou até a comentar na keynote de apresentação do iPhone 4S que as pessoas não querem tablets. As pessoas querem iPads. E isso chega a ser verdade, até certo ponto. Dos saudáveis 29 milhões de unidades vendidas, os números mostram que 70% dos tablets circulando são iPads. O sucesso hoje é incontestável!
No entanto, mais de um ano e meio depois de sua apresentação, em 27 de janeiro do ano passado, fica fácil falar e constatar isso. Porém, nas semanas que decorreram após a keynote de Jobs, as críticas quanto ao iPod Tocuh gigante foram duras e impiedosas. “Especialistas” no mundo inteiro “desceram a lenha” no novo produto da Apple.
Enfim, acredito que muitos dos senhores que frequentam este blog também teceram comentários depreciativos. Segundo a biografia oficial de Jobs, lançada mundialmente hoje nas principais livrarias e lojas de e-commerce do mundo, estes comentários a respeito do iPad teriam deixado o líder da Apple deprimido e cabisbaixo nas semanas seguintes.
De acordo com Isaacson, biógrafo de Steve, ele chegou a comentar: “Estou meio deprimido hoje. Essas coisas deixam você um pouco para baixo”. E não é para menos. Quando você se dedica muito tempo em um projeto, trabalhando, pesquisando, tentando fazer o melhor possível, e não tem o devido reconhecimento, isso é de fato deprimente.
O tempo passou e o iPad é um dos gadgets mais desejados da atualidade, e os mesmos consumidores que não gostaram do produto, hoje ou já o compraram ou desejam possuir um. É como Henry Ford, fundador da Ford disse certa vez: “Se eu perguntasse para as pessoas o que elas queriam, elas responderiam que queriam cavalos mais potentes”. De fato, os consumidores não sabem o que querem até você mostrar a eles. É uma pena que tão poucas pessoas sejam visionárias como Jobs ou Henry Ford.
