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Mudanças no mercado: GVT e Electronic Arts podem ser vendidas

Fontes afirmam que a Global Village Telecom, ou GVT, pode estar à venda. Uma das maiores empresas de telecomunicações atuante no Brasil, a GVT, cuja operação no país iniciou-se em 2000, pode ser vendida pela sua controladora, a francesa Vivendi, dona de empresas como Activision Blizzard, EMI, NBC, Universal Music Group, entre outras.

A Vivendi comprou a GVT em 2009. O negócio bilionário logo recendeu gordos lucros aos franceses da Vivendi, que viram sua participação no mercado crescer fortemente desde então. Só no último ano fiscal a empresa obteve um lucro líquido de R$ 3,3 bilhões, resultado quase 62% maior do que 2010.

Mas em razão da crise da Vivendi na Europa, a empresa francesa está tentando desesperadamente cobrir o rombo de € 14 bilhões (ou aproximadamente R$ 20 bilhões) em suas contas.

A primeira tentativa de acalmar as agências de classificação foi vender a Activision Blizzard por mais de US$ 8 bilhões (ou aproximadamente R$ 16 bilhões), cujo resultado foi um fracasso.

Agora na mira da empresa francesa estaria a GVT. O motivo da venda seria justamente o sucesso da operação no Brasil. Com lucros e mercado em expansão, a Vivendi quer conseguir muito mais que na venda da Activision Blizzard.

Os possíveis compradores seriam Oi, Telefónica e TIM.

Outra candidata à venda seria a Electronic Arts, uma das maiores empresas de jogos eletrônicos do planeta, avaliada em mais de US$ 4 bilhões ou R$ 8 bilhões.

A EA, que está por trás de jogos como “The Sims”, “FIFA”, “Battlefield” e “Dead Space”, pode estar se preparando para vender a empresa para dois fundos privados de investimentos, que já possuem participação na ZeniMax, dona da Bethesda, produtora de “The Elder Scrolls V: Skyrim”, e id Software, desenvolvedora de “Doom” e “Rage“.

Battlefield 3 da EA

Fontes anônimas afirmam que caso os fundos KKR e Providence Equity Partners ofereçam US$ 6,4 bilhões (aproximadamente R$ 13 bilhões) pela Electronic Arts, a venda será concretizada.

E você? O que acha da EA nas mãos de um grupo de investimento? E o que acha da GVT nas mãos da Oi, Telefónica ou TIM?

Com informações de Reuters e NY Post

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