O Windows 8.1 foi lançado em outubro do ano passado, mas ainda não convenceu. E, talvez pela pouca aceitação de seus usuários, a Microsoft já está pensando na sua próxima grande versão. Segundo Paul Thurrott, blogueiro especialista em Windows, a gigante de Redmond planeja lançar o Windows 9 em 2015. A empresa pretende apresentar os primeiros planos do novo sistema operacional na conferência Build 2014, voltada para desenvolvedores, que será realizada de 2 a 4 de abril de 2013, nos Estados Unidos.
O nome “Windows 9”, no entanto, ainda não é oficial. Internamente, o novo SO é chamado de “Threshold”. Segundo apurou Paul Thurrot, o principal motivo para adotar o nome “Windows 9” seria para distanciar o novo sistema do Windows 8, que não agradou uma boa parte dos seus usuários.
O sistema, no entanto, ainda não começou a ser desenvolvido. O provável anúncio marcado para a BUILD 2014 seria uma estrategia da Microsoft para criar uma grande expectativa sobre um novo Windows, tanto nos desenvolvedores quanto nos usuários, enquanto procura manter sigilo sobre o desenvolvimento. Provavelmente será detalhada a “visão” e os planos da empresa sobre a próxima “era” do sistema. Os trabalhos no novo Windows, segundo Paul, estão marcados para começar no próximo mês após a conferência.
De acordo com os rumores publicados até o momento, o novo Windows virá com o “Metro 2.0”, marcando uma maior “maturidade” da identidade visual e do novo design do ecossistema Windows. Ainda não se sabe quais serão as mudanças, mas a aposta é que os aplicativos para Metro poderão rodar em janelas no modo desktop. Também estão programados três grandes “milestones”, ou seja, liberação do sistema operacional para testes antes do lançamento oficial. Não se sabe, no entanto, as datas de lançamento e os nomes que receberão (Beta, Release Candidate, etc).
Com o lançamento do Windows 9, a Microsoft pretende posicionar o Windows 8 no mesmo patamar do Windows Vista: como um sistema operacional que serviu de “base” para a criação e aprimoramento do novo Windows. Isso, é claro, se o “Threshold” consertar os erros de seu antecessor e agradar os usuários, que ainda se sentem desconfortáveis ao usar um sistema operacional “híbrido” entre tablets e PCs. [Paul Thurrott]
