Eu cresci ouvindo dizer que o “Brasil é o país do futebol”. E cresci acreditando nisso. Ainda mais depois da histórica conquista da Copa do Mundo de 1994, numa dramática disputa de pênaltis com a Itália. Até hoje lembro do Galvão gritando loucamente: É TETRAAAAAAA, É TETRAAAAAAAAAA, É TRETAAAAAAAAAAAAAA!!!!! Mas hoje em dia, me desiludi. Pra mim, o Brasil é apenas uma seleção de tradição no futebol mundial. Ainda mais depois de ver as atuações pífias do time montado por Mano Menezes nestas Olimpíadas. Nem a seleção feminina se salva. Agora, o Brasil é o país do voleiball!
Não sei nem por que estou falando isso. Eu, como jogador, sou um belo exemplo de nerd. Nos “rachinhas” de futebol que costumo ir aos domingos, sou sempre o último a ser escolhido, não consigo dominar uma bola direito, não sei me posicionar em campo/quadra, não chuto forte e, quando fico apenas na “garapa”, consigo a proeza de perder gols onde bastava empurrar a bola para dentro da meta. É, eu admito, sou um desastre jogando bola!
Ah, mas no videogame…. no videogame, meu amigo… não tem pra ninguém! Quando eu jogo no Easy e contra a máquina, é claro! Por que se eu jogar contra qualquer pessoa com o mínimo de coordenação motora, o placar mínimo é de 4×0! Contra mim, logicamente. Começou no saudoso SNES. Goleadas e mais goleadas que eu sofri para o meu irmão mais novo. Depois veio o Winning Eleven, do PlayStation. Motivo de zoação em sala de aula, já que até os pivetes do maternalzinho conseguiam ganhar de mim. Enfim, péssimas lembranças. E como todo mal perdedor, eu tinha aquelas desculpas esfarrapas: O meu controle era ruim! A cor dos uniformes estava me deixando confuso! O juiz roubou pra você! O vento estava a seu favor! Bom, pensando nos maus perdedores, como eu, e também nos maus vencedores, aqueles que ficam humilhando e tirando sarro depois de aplicar um 10×0, foi que foi criado o Código de Ética do Futebol do Videogame, assinado por Marcel Dias. Saca só:
Admito que a desculpa da cagada eu também sempre usava. Hahahaha!!! E já fiz gol contra e facilitei outros apenas para a goleada não parecer tão vexatória. Resumindo: eu sou um péssimo jogador de futebol. Tanto na vida real quanto na virtual. Espero que esse código de ética faça as pessoas aprenderem a perder e também a ganhar, e não humilhar os pobres jogadores sem habilidade alguma. E este foi o Um Domingo Qualquer desta semana. O que achou? Deixe a sua opinião nos comentários. E aproveitando o ensejo, gostaria de desejar um Feliz Dia dos Pais a todos os pais nerds/geeks que acompanham o Guia do PC!
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