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Hackers x desenvolvedoras de jogos: as batalhas do mundo virtual

Além de todas as vantagens conhecidas, o avanço da tecnologia gerou também o progresso de ações mal intencionadas no ambiente dos jogos online. Com cada vez mais ferramentas disponíveis, os hackers têm comprado briga com grandes empresas de tecnologia e, de acordo com recente pesquisa, 90% dos softwares executados para avançar nos jogos são infectados com vírus.

Estratégias

Com táticas cada vez mais sofisticadas e diferentes tipos de malwares, os hackers conseguem, inclusive, mudar a função original de alguns produtos, como explica a Psafe. É o que acontece no caso do Wii U e seu controle-tablet. Por meio deles, invasores conseguiram fazer streaming de jogos a partir de um computador rodando Linux.

Nesse cenário, as distribuidoras de jogos têm desenvolvido diferentes ações para combater as estratégias dos mal intencionados e garantir a qualidade dos jogos aos usuários. A Level Up, por exemplo, empresa responsável por Combat Arms e Sudden Attack, bloqueia cerca de 30 programas ilegais por mês, como declararam em entrevista ao UOL.

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Em sua maioria, eles têm o objetivo de proporcionar aos hackers habilidades de jogo como: capacidade de voar e atravessar paredes, invencibilidade, morte instantânea dos oponentes, mira automática e, claro, invencibilidade. Todos os malwares identificados são reportados à empresa que executa os programas de proteção dos jogos. Dentre as medidas da Level Up para combater o problema está o bloqueio de contas.

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Punições

Do mesmo mau também sofre a Ongame, desenvolvedora do Point Blank, que já teve trapaças dos tipos “ammo hack” (para munição inesgotável), “wall hack” (que permite visualizar o inimigo através de parede) e “HP hack” (para o aumento do HP). De acordo com a desenvolvedora, existem dois tipos de punição para os hackers de Point Blank: se a conta for free, ela é permanentemente bloqueada. Se o usuário for premium, ele perde todo o Gold, kills, HS, tem o índice de vitórias zerado, bloqueio de 60 dias na conta e perda de tudo mais que for proveniente da ação.

A Aeria, por sua vez, responsável pelo Special Force, pune com banimento permanente qualquer usuário que, comprovadamente, tenha utilizado hack.

Para agravar a situação, muitos hackers divulgam na própria Internet seus métodos e estratégias. Desta forma, a fiscalização acaba tornando-se mais difícil. Dentre as soluções para o combate aos malwares estão a instalação de antivírus e a denúncia por parte dos usuários. Fique ligado!

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