Inteligência Artificial

Seis maneiras para transformar o setor jurídico com o uso inteligente de dados

A transformação digital tem sido uma realidade incontornável para o setor jurídico, impulsionada pela necessidade de eficiência, segurança e rapidez no atendimento às demandas crescentes. O uso inteligente de dados aparece como protagonista nesse processo, oferecendo soluções que integram tecnologia e gestão da informação para otimizar a atuação de escritórios de advocacia e departamentos jurídicos.

Estudos recentes destacam essa tendência. Segundo a Wolters Kluwer, 75% dos escritórios de advocacia globalmente priorizam a automação como principal recurso tecnológico. A Thomson Reuters reforça a importância do investimento em tecnologia, enquanto projeções da Gartner indicam que, até 2026, metade dos profissionais do setor utilizará inteligência artificial (IA) para aumentar sua produtividade e aprimorar a qualidade do trabalho.

Nesse contexto, a gestão estratégica de dados se apresenta como um diferencial competitivo. Mathias Brem, sócio-fundador e CDO da Rox Partner, consultoria especializada em dados e cibersegurança, ressalta a relevância de uma cultura orientada por dados no setor jurídico. Segundo ele, profissionais capacitados para extrair insights de informações complexas estão mais aptos a tomar decisões estratégicas e oferecer serviços de maior valor.

Brem aponta seis formas de transformar o setor jurídico com o uso inteligente de dados:

  1. Automatização e Agilidade no Acesso à Informação: A centralização de dados em plataformas organizadas facilita a busca e análise de informações, agilizando a tomada de decisões estratégicas e permitindo respostas mais rápidas aos clientes.
  2. Redução de Erros e Aumento da Precisão: A padronização e a criação de uma “única fonte de verdade” diminuem inconsistências e garantem decisões baseadas em dados confiáveis, fortalecendo a confiança dos clientes.
  3. Governança de Dados e Conformidade com a LGPD: Sistemas robustos ajudam a garantir a proteção de dados sensíveis, alinhando-se às exigências da Lei Geral de Proteção de Dados e evitando penalidades.
  4. Análise Preditiva e Estratégias Jurídicas: Algoritmos de aprendizado de máquina analisam padrões em decisões judiciais e ajudam a prever resultados, permitindo estratégias mais assertivas e transparentes.
  5. Redução de Custos e Eficiência Operacional: A automatização de tarefas repetitivas e a otimização de processos economizam recursos, aumentando a lucratividade e a eficiência.
  6. Dados como Estratégia: A integração entre a estratégia de dados e os objetivos corporativos possibilita a superação de desafios e a adaptação às demandas de um mercado em rápida transformação.

Com essas iniciativas, o setor jurídico pode não apenas se modernizar, mas também estabelecer novos padrões de eficiência e qualidade, respondendo às necessidades de um ambiente cada vez mais orientado por dados.

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