Celebrando seu 10º aniversário, a gigante das buscas Google tem um amplo catálogo com diversos serviços disponíveis. Porém uma palavra permanece no nome de quase metade de seus produtos: Beta. A letra grega beta (β) tem por objetivo sinalizar um programa, site ou qualquer outra coisa como “em estágio de desenvolvimento” ou “fase de testes”.
Depois de muita falatória sobre essa “mania” do Google, a empresa resolveu falar porque adota outra definição de ‘beta’ das demais. “Temos uma ampla noção do que constitui o ‘beta'”, segundo declarou um pota-voz da gigante da internet.
Ele também afirmou que o período em que os aplicativos do Google são mantidos em beta é menor que a quantidade de testes que os produtos são submetidos, embora isso seja apenas para produtos lançados depois do serviço principal (o buscador), que nunca foi oficialmente beta.
Um exemplo citado foi o Gmail que, no final do ano passado, recebeu uma reestruturação completa no código, e também que está constantemente trabalhando em cima de todos esses serviços. Outros exemplos de serviços mantidos sobre este estágio são o Google Docs e Google Finance. O mais último lançamento beta é o navegador Chrome, que foi lançado no início de setembro. Anote essa data!
“Acreditamos que beta tenha um sentido diferente quando ligado às aplicações web, onde as pessoas esperam melhorias contínuas. Na web você não precisa esperar que a nova versão esteja na prateleira ou uma atualização se torne disponível. Melhorias são lançadas conforme são desenvolvidas”.
Em uma contagem realizada, dos 49 produtos oferecidos pela Google, 22 ainda trazem o ‘beta’, ou ainda, 45% deles. E esse número não inclui os produtos do Google Labs, que trazem aplicações que podem ou não dar certo. Se eles forem incluídos, a porcentagem de produtos betas sobe para 57%.
Fonte: vnunet.com e AdNews.