A iniciativa é financiada pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e nasceu a partir da articulação entre as empresas Diamante Geração de Energia, Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e Terminus Pesquisa e Desenvolvimento em Energia.

O Inatel será responsável por três frentes principais: o desenvolvimento e teste dos sistemas de controle e proteção da unidade crítica, o monitoramento em tempo real do reator e a integração com outras fontes de energia renovável. A atuação do Instituto se dá em parceria direta com o CNEN e em articulação com as demais ICTs envolvidas, uma vez que os sistemas precisam responder automaticamente garantindo a segurança da operação.
“Essa iniciativa demonstra a expertise do Inatel na excelência em desenvolvimentos de projetos, acreditamos que a assinatura deste projeto é um passo decisivo para o futuro da geração de energia no Brasil”, explica o Gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Hardware e Software Embarcado do Inatel, Francisco Martins Portelinha Júnior.
Os trabalhos serão desenvolvidos nos laboratórios do Inatel, com testes finais e simulações realizados no Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), no Rio de Janeiro. A expectativa é que o desenvolvimento e testes das tecnologias críticas aplicáveis aos Microrreatores Nucleares (MRN) também possa gerar soluções confiáveis de geração de energia limpa para áreas como a indústria e a saúde, diante da crescente demanda por energia de alta confiabilidade e controle preciso.