Tudo já parecia resolvido uma vez com a decisão da Microsoft em lançar o Windows 7 E, sistema operacional sem navegador, na Europa. Apesar do Windows E resolver o problema do monopólio do Windows e Internet Explorer, a Opera e União Europeia não gostaram da decisão.
Felizmente a Microsoft fez outra proposta: Adicionar no Windows 7 (Vista e XP) uma “tela de votação” onde o usuário europeu pode escolher seu navegador favorito e definí-lo como padrão. A UE aparentemente recebeu bem a proposta e provavelmente dessa vez ela será definitiva, mesmo com a Opera não gostando de alguns detalhes. A Opera ASA diz que o velho ícone “E” azul do Internet Explorer simplesmente representa a internet para muitos, o que pode fazer com que essa gente tome uma decisão cega – e isso, infelizmente, é verdade. Além disso, Apple e Ubuntu também deveriam acatar a decisão.
Mas ontem, depois de muito tempo, a Mozilla resolveu se pronunciar sobre a decisão. Segundo Harvey Anderson, vice presidente da Mozilla, a preocupação não é exatamente com a tela de votação dos navegadores. Resumidamente, ele está preocupado que alguns definam o IE como navegador padrão acidentalmente. Ainda segundo Anderson, alguns programas do Windows e Microsoft abrem o IE, mesmo ele não sendo padrão. Sendo assim, o IE exibe uma mensagem sobre o navegador da Microsoft não ser o padrão e da ao usuário a opção de fazer a mudança. Ao clicar em “Sim” o estrago está feito navegador padrão é alterado para o IE.
O Windows Update e Microsoft Office são responsáveis por isso, segundo Anderson. É bem verdade que o Windows Update abre o IE, mas só após uma major update do navegador (atualização grande, traduzindo ao pé da letra). Não entendendeu? Ao fazer a atualização do IE7 para o IE8, por exemplo. Já o Microsoft Office, até o exato momento, o Ars Technica, fonte dessa notícia, não encontrou nenhum link que faz isso. O Office não ignora a decisão do usuário, tudo é aberto no navegador definido como padrão no Windows.
Como diz o velho ditado popular: Tempestade num copo d’água? É o que parece para um navegador que comemorou seu primeiro bilhão de downloads recentemente.
