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Facebook compra o WhatsApp por US$16 bilhões

O Facebook agora é dono do WhatsApp. O montante desembolsado pela rede social de Mark Zuckerberg é de US$ 16 bilhões de dólares, sendo US$ 4 bilhões em dinheiro e US$ 12 bilhões em ações da companhia. Em nota, o Facebook informou que o WhatsApp continuará operando de maneira idendepente, e que o CEO e co-fundador do serviço, Joan Koum, fará parte do quadro de diretores da rede social.

Outros US$ 3 bilhões em ações restritas serão serão divididas entre os funcionários do WhatsApp em até 4 anos. Ao todo, o negócio chega a U$19 bilhões. Apesar do alto valor, o Facebook garantiu que (por enquanto?) nada mudará: o aplicativo continuará funcionando de maneira independente, custando U$0,99 por ano e funcionando no mundo todo. A compra também não interfere no Facebook Messenger, que continuará sendo o app oficial de bate-papo da rede social.

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Mark Zuckerberg, aliás, demonstrou estar empolgado com a aquisição. Na nota oficial, Zuckerberg disse que “o WhatsApp está a caminho de conectar 1 bilhão de pessoas. Os serviços que conseguem atingir esta marca são extremamente valiosos.” Segundo o CEO, “o WhatsApp irá complementar os serviços de chat e mensagens já existentes, promovendo novas ferramentas e funcionalidades para a comunidade”.

Jam Koum, CEO e co-fundador do WhatsApp, também fez questão de frisar aos seus usuários que a compra não irá interferir no funcionamento e na “filosofia” do serviço. E que a comunicação de seus usuários não será interrompida por anúncios. No comunicado divulgado no blog do WhatsApp, Koum disse que “a parceria entre as duas companhias não existiria se nós tivéssemos que comprometer os princípios fundamentais que sempre definiram nossa companhia, nossa visão e nosso produto.”

O WhatsApp é um dos aplicativos de troca de mensagens mais populares do mundo, com mais de 400 milhões de usuários, sendo que 70% destes utilizam o app diariamente. A cada dia, o serviço ganha 1 milhão novos usuários, e o volume de mensagens trocadas por eles já se aproxima do volume global de SMS, segundo o anúncio. Recentemente, o Snapchat, outro serviço de troca de mensagens popular, recusou uma oferta bilionária de compra pelo Facebook. Parece que Mark Zuckerberg realmente queria firmar a posição da rede social na briga pelas mensagens móveis.

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