Semana passada o serviço de streaming de filmes e séries, Netflix, colocou os pés em solo brasileiro. Tal tipo de oferta já se mostrou bem sucecida no estrangeiro e ao que tudo indica, vai vingar também no Brasil. Isso por enquanto ocorre apenas com conteúdo audiovisual, como filmes e músicas. Mas será que se o mercado de livros, mais especificamente livros digitais, aderissem à ideia, ela seria tão lucrativa quanto?
Bom, parece que a Amazon quer pagar para ver. A gigante do e-commerce, que lucrou aos tubos com seu leitor de e-books, o Kindle, estaria planejando lançar uma biblioteca virtual aos moldes da Netflix. Ou seja, o usuário pagaria uma taxa anual, ou mensal, não se sabe ainda, e teria todo o acervo da loja à sua disposição. Então, em vez de comprar um livro em específico, ele “alugaria” a loja toda e leria quantos livros quisesse.
Segundo a fonte, a Amazon já estaria negociando com as editoras. No entanto, elas ainda se mostram relutantes, já que não têm certeza se esse novo modelo de negócio será lucrativo. Para elas, a venda unitária de e-books ainda é a maneira mais lucrativa de comercializá-los. Não tiro a razão delas. Esse negócio exige visão e muito planejamento!
Quanto a mim, fico apenas com algumas dúvidas na cabeça. O que aconteceria aos livros lidos pelo usuário? Retornariam à biblioteca virtual ou continuariam à disposição do cliente mesmo após a anuidade ter expirado? Será que esse modelo se mostraria tão bem sucedido quanto se mostrou com mídia audiovisual? Enfim, vamos debater no espaço de comentários. :-)