O Facebook, surgido em 2004 e numa crescente ascenção desde então, goza atualmente do posto de rede social mais popular do mundo. Contando com cerca de 800 milhões de usuários no mundo todo, ele já desbancou o Orkut e agora vê em sua cola o Google+, mais nova rede social da gigante das buscas. Para manter a liderança, Mark Zuckerberg e sua equipe estão adicionando cada vez mais funções e possibilidades aos usuários.
Na conferência F8, realizada há algumas semanas, Mark anunciou mudanças drásticas no layout da página dos usuários, com o recurso Timeline, e também na forma como os aplicativos e desenvolvedores interagem com os perfis, com o que ele chamou de Open Graph.
Achando pouco as mudanças, eles agora estão implementando mais duas funções à rede: traduções das postagens que são compartilhadas na rede, e a possibilidade de empresas montarem lojas virtuais em suas próprias fanpages. Falarei um pouco mais sobre cada uma delas agora.
Tradução
Um novo botão está sendo adicionado progressivamente aos perfis do Facebook. O nome dele é “Traduzir“, claro, e aparecerá ao lado do Curtir e Compartilhar nos posts dos usuários. Ele servirá para conectar pessoas do mundo inteiro, sem a fronteira do idioma nativo de cada um.
Os usuários terão duas opções, a primeira fica a cargo do motor do Bing Translate, da Microsoft, que traduzirá os posts para as pessoas. A segunda opção está sendo chamada de tradução comunitária, que permitirá que os usuários façam as suas próprias traduções. Caso elas sejam aprovadas, se tornarão a tradução oficial e substituirá a automática, feita pelo Bing.

Isso vem bem a calhar pois como nós sabemos, traduções feitas por sistemas automatizados, não levam em conta o contexto, e por isso muitas vezes fornecem um resultado sem sentido e puramente traduzido ao pé da letra. Com as próprias pessoas traduzindo, os resultados ficam mais confiáveis.
Por enquanto, tal recurso só está disponível para os usuários que definiram o idioma como sendo japonês, coreano, russo, chinês e tailandês. Se essa função for bem aceita pelos usuários, ela será expandida para as demais contas.
Ondango
O segundo recurso, com o estranho nome de Ondango, beneficiará as empresas de e-commerce. Ele permite que as empresas que possuem lojas virtuais, bem comuns hoje em dia, criam uma aba em sua fanpage chamada de Shopping. O nome deixa bem explícito a intenção da nova página: permitir que os usuários da rede social realizem compras diretamente no Facebook, sem precisar sair do site.

A maior preocupação referente a plataforma Ondango, é quanto ao seu visual. As lojas não poderão alterar muito o layout, para que a página mantenha o mesmo formato padrão do Facebook, com o qual os usuário já estão familiarizados. Além disso, tudo o que você comprar por meio deste novo recurso, será publicado no Facebook, por meio do Open Graph. Assim, seus contatos poderão curtir a sua compra e ainda tecer comentários acerca dela.
Reflexões
Isso só mostra o quanto o Facebook está empenhado em não somente ser o líder absoluto quando o assunto for redes sociais, mas também tornar o site o mais abrangente possivel, conectando realmente pessoas de todo o mundo, e fazendo com que elas passem o máximo de tempo possível navegando pelos perfis e fanpages. O que é bem tentador para o usuário, diga-se de passagem , já que ele terá toda praticidade em fazer suas compras e ler outras postagens.
Para as empresas, o Facebook pode se tornar uma mina de ouro, já que elas poderão ter seus produtos expostos de uma forma bem mais barata que a tradicional. E para os criadores do Facebook, dinheiro certo na conta, e popularidade sempre em ascenção. E aí, meu camarada, qual a sua opinião sobre tudo isso?