A Microsoft anunciou recentemente a descoberta de mais vírus para Windows, entretanto, há algo incomum: Após infectar o sistema explorando uma brecha do Windows, o vírus corrige-a para que a mesma não seja explorada por um vírus “concorrente”.
O curioso vírus, batizado de Conficker.A, obviamente não tem apenas como objetivo consertar a falha. A praga baixa outros arquivos maliciosos e impede o usuário de usar o recurso de Restauração do sistema. Outro fato interessante é que, por algum motivo, a praga está programada para não infectar computadores ucranianos.
A brecha explorada pelo Conficker.A já foi corrigida pela Microsoft em outubro e a correção liberada fora do calendário como uma atualização de emergência.
Outro acontecimento interessante, muito parecido com esse, ocorreu em 2003. O Welchia, um “vírus do bem”, infectava sistemas Windows usando a mesma vulnerabilidade explorada pelo famoso (e temido) Blaster. Ao contrário desde divulgado essa semana, o Welchia instalava a correção permanente e tentava remover o Blaster, caso ele estivesse presente. E ainda, para controlar as infecções, o vírus do bem foi programado para deixar de funcionar no dia 1º de janeiro de 2004.
Via G1.