Em entrevista à revista Game Developers, os representantes da Infinity Ward, Zeid Rieke e Michael Boon, disseram que a produtora está cansada de produzir jogos que tenham enredo centrado na Segunda Guerra Mundial. “‘Call of Duty 4‘ foi o nosso terceiro jogo da série e, conforme nos aproximamos dele sabíamos que precisávamos de algo novo”, desabafaram.
Call of Duty 2 foi o último título da empresa focado na Segunda Guerra Mundial. A continuação – Call of Duty 3 -, também baseada no mesmo conflito, fora desenvolvida pela americana Treyarch, assim como Call of Duty 2: Big Red One, lançado apenas para consoles. E só então, com Call of Duty 4, a produtora inglesa voltou a assumir a ponta da franquia, mas desta vez, com o enredo voltado para um conflito fictício nos moldes dos problemas atuais no Oriente Médio. Algo completamente diferente do que a franquia vinha sendo baseada.
Outro problema que agrava a eventual produção de mais um título focado no último grande conflito é a opnião de críticos que afirmam que “…a Segunda Guerra está morta”. Apesar disso, a produtora discorda da opnião crítica e ainda demonstra um interesse razoável de continuar explorando este tema: há algum tempo, a Infinity Ward esteve procurando por desenvolvedores que fossem apaixonados pela Segunda Guerra, o que reforça a possibilidade de um “Call of Duty 5” voltado para os anos 40.
Call of Duty 4 recebeu o prêmio de melhor jogo de 2007, da Academia de Artes e Ciências Interativas.