Muito já se falou e especulou sobre o Steam Box, futuro console da Valve, mais conhecida por sua maravilhosa loja de jogos para PC, a Steam. Como sabemos, a Valve presta um serviço de excelência com a sua loja virtual de jogos já há dez anos, oferecendo um amplo acervo de títulos com preços muito, mas muito atraentes, principalmente nos períodos de promoção, que geralmente caem nas férias de meio e final de ano. Assim, quando Gabe Newell soltou que eles estavam desenvolvendo um console voltado especificamente para a Steam, os fãs de jogos ficaram todos excitados, no bom sentido, é claro. Mas de lá pra cá, não se falou mais sobre o assunto. Especulamos até que o projeto tinha ido para o saco.
Mas, para a nossa surpresa, há boas chances do Steam Box já ser apresentado ao público na próxima semana! Ele falou que nós poderemos ver na próxima semana quais as oportunidades de hardwares que eles viram ao trazer o sistema operacional Linux para a sala de estar. Além disso, como ele deixou bem claro numa recente entrevista dada ao The Verge que ele vê no Linux o futuro dos jogos.
Ainda na já citada entrevista, o chefão da Valve disse que o Steam Box seria mais um PC comum rodando Linux. Mas, claro, estilizado para se parecer um console. Tanto é que se o usuário quiser, ele pode instalar o Windows normalmente. Nas palavras dele:
Nós não vamos fazer algo difícil. Isso não será uma caixa trancada por alcances de imaginação. Nós também pensamos que um controle com maior precisão e menor latência seria outra coisa interessante para termos.
O Linux, como você deve saber, é um sistema operacional open source, ou seja, de código aberto. O Steam Box vai continuar seguindo essa filosofia e se valer de uma arquitetura aberta, que deu muito certo nos PCs. Assim, não espere que todos os videogames Steam tenham as mesmas especificações técnicas, como acontece com os PlayStations e Xboxs 360. Alguns podem ver isso como um ponto fraco, mas na minha opinião é justamente aí que reside a vantagem do Steam Box. Por ser mais flexível, ele permitirá que os desenvolvedores de jogos façam melhores trabalhos e não se limitem. Claro, deve haver uma especificação mínima para os jogos rodarem numa qualidade razoável.
Há alguns dias a Valve anunciou o serviço Steam Family Sharing, que permite compartilhar a sua (e jogos) com até dez máquinas de maneira não simultânea. E no ano passado, a bola da vez foi o Big Picture, interface totalmente pensada para telas grandes, ou seja, TVs de Alta Definição. Todos os passos da Valve indicam que ela está realmente caminhando para a sala de estar das pessoas. E você, o que espera do Steam Box?
