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AWS Summit Brasil 2017 – Os “superpoderes” da nuvem

Stephen Orban

A Amazon Web Services (AWS) realizou na semana passada o AWS Summit – evento anual da empresa que aconteceu em São Paulo – para mostrar os benefícios da adoção da nuvem. Este ano aconteceu um pré-evento – O Game Day – com uma competição entre equipes num jogo em quem conseguisse o melhor desempenho de uma empresa virtual usando as tecnologias de nuvem da AWS saía vencedor. Também teve diversão com um “Escape room virtual” onde o time vencedor tinha acesso a uma chopeira ligada à nuvem usando a tecnologia de IoT (internet das Coisas) da AWS.

Se em 2014 a AWS disse que “a nuvem era o novo padrão” (cloud is the new normal), em 2015 apresentou a nuvem como “uma tecnologia que dá mais liberdade a seus usuários” (control your own destiny). No final de 2016 a AWS mostrou que a adoção da nuvem dá “superpoderes” (superpowers) aos seus usuários.

E foi isso que Stephen Orban, Global Head of Enterprise Strategy da Amazon Web Services, veio apresentar para os mais de 4500 participantes do AWS Summit. Começou sua palestra mostrando que o crescimento da AWS foi de 43% gerando uma receita bruta de 14 bilhões de dólares. Em seguida, Stephen começou a falar dos superpoderes que a nuvem pode dar aos clientes da AWS, que são os seguintes:

Stephen Orban
Stephen Orban

Velocidade supersônica (Supersonic speed) – A nuvem da AWS traz velocidade para o ambiente de TI das empresas. Para prover essa velocidade a AWS tem 40 zonas de disponibilidades (AZs) espalhadas pelo mundo sempre com mais de um datacenter em cada AZ. Os clientes da AWS têm à sua disposição várias “instâncias”. Uma instância é uma máquina/servidor com determinado propósito. Por exemplo, existem instâncias para uso geral (M4) ou para processamento gráfico intensivo (G2). Neste re:Invent a AWS lançou novas instâncias, como a C5, ideal para quem precisa de um grande poder de processamento. Mais detalhes em: https://aws.amazon.com/ec2/instance-types/.

Além disso, a empresa disponibiliza quase que diariamente aperfeiçoamentos para seus produtos. Em 2016 foram mais de 1000 novas características, muitas delas sugeridas pelos clientes que tem papel muito importante no desenvolvimento de novos produtos.

Visão de Raio-X (X-Ray Vision) – É a habilidade de entender melhor seus clientes e respectivos negócios através de ferramentas de análise, tais como: Elastic Search, Data Warehouse, Machine Learning etc. A AWS disponibiliza várias ferramentas para seus clientes tais como: Amazon Athena (para análise de dados usando SQL), Amazon Polly (para conversão de texto em voz), Amazon Rekognition (para reconhecimento de imagens). Amazon Alexa (ferramenta de IA para processamento de linguagem natural) dentre outras.  Essas ferramentas permitem que análise de dados na casa dos Petabytes estejam disponíveis para clientes de todos os tamanhos.

Imortalidade (Immortality) – O maior erro que uma empresa pode cometer é não aceitar novas tecnologias. A inovação é muito importante nos dias de hoje. Empresa que não inova “morre”. A nuvem traz inovação como o uso de SaaS (software as a service) que permitem que empresas de qualquer porte tenham capacidade de processamento que antes só podia ser conseguido por mainframes de grandes empresas.

Possibilidade de Voar (Flight) – Voar significa liberdade. Com o uso da nuvem, as empresas têm liberdade para construir seus “datacenters virtuais”, “entender” seus dados e escolher o melhor banco de dados disponível. Não vale mais a pena trabalhar com os antigos bancos de dados. O Amazon Aurora, banco de dados da AWS, é compatível com todos os padrões antigos e atuais e seu preço de uso é uma fração do custo das soluções concorrentes.

Mudança de forma (Shape shifting) – É a característica da nuvem da Amazon de se adaptar às demandas de seus clientes. Se o cliente prefere uma nuvem privada a Amazon tem tecnologias que permitem que a nuvem seja híbrida, ou seja, use as vantagens da nuvem em servidores próprios da empresa. A VMWare é uma grande parceira da AWS nesta tarefa. É claro que no futuro, todos os serviços devem caminhar para nuvem, mas essas soluções híbridas ajudam as empresas ainda não tão confiantes a começar a migração de uma forma menos traumática.

Depois da palestra tive a oportunidade de conversar um pouco com o Stephen. Ele ficou impressionado com a quantidade de pessoas presentes no Summit deste ano e também com a quantidade de empresas que está utilizando a tecnologia da nuvem da AWS aqui no Brasil. Elogiou a qualidade das soluções desenvolvidas pelas empresas clientes da AWS no Brasil e chamou a atenção para a velocidade com que a adoção da nuvem está acontecendo no Brasil e na América Latina.

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