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Stablecoins transformam transferências e pagamentos internacionais com rapidez e menor custo

As stablecoins continuam a transformar o modo como o mundo realiza transferências e pagamentos internacionais — e empresas especializadas em operações financeiras globais, como a Remessa Online, têm desempenhado papel central nesse avanço. Fundada em 2016 e integrante do grupo EBANX desde 2021, a Remessa Online é uma empresa brasileira que oferece soluções digitais de câmbio e transferências internacionais para pessoas físicas e jurídicas. A companhia conecta milhões de brasileiros a mais de 100 países com tecnologia, segurança e taxas acessíveis, simplificando o acesso a oportunidades no exterior.

Nesse contexto de crescente digitalização financeira, as stablecoins — conhecidas como moedas estáveis — surgem como uma das principais inovações do sistema monetário global. Essas moedas digitais, emitidas por empresas privadas, mantêm paridade com moedas tradicionais, como o dólar ou o euro, e têm lastro em reservas reais (caixa e títulos públicos de curto prazo). Diferentemente das criptomoedas voláteis, as stablecoins foram criadas para oferecer estabilidade e segurança, combinando os benefícios da tecnologia blockchain com a confiabilidade da economia tradicional.

Graças a essa estrutura, as stablecoins permitem transferências internacionais quase instantâneas, que operam 24 horas por dia e com custos significativamente menores do que os das operações bancárias tradicionais. O economista e consultor da Remessa Online, André Galhardo, explica que a adoção dessas moedas tem crescido especialmente entre empresas que realizam pagamentos ou remessas internacionais.

André Galhardo

“O uso das stablecoins vem crescendo em operações em que velocidade e custo são determinantes. Para consumidores e profissionais que recebem em outras moedas, o modelo representa um avanço importante — desde que utilizado em plataformas reguladas e seguras”, afirma.

Apesar dos benefícios, Galhardo alerta que é fundamental compreender os riscos e as exigências regulatórias. “Quando a empresa emissora não mantém transparência sobre as reservas, a stablecoin pode perder o lastro — fenômeno conhecido como depeg. Além disso, os canais de conversão entre moedas digitais e reais precisam seguir normas rígidas de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo”, reforça.

O cenário global indica que mais de 130 países estudam ou testam suas próprias moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) — as versões oficiais das stablecoins, emitidas diretamente por autoridades monetárias. No Brasil, o Banco Central avança com o Drex, que deve ampliar a digitalização das transações domésticas. A expectativa é de convivência entre tecnologias, com stablecoins atuando principalmente nos fluxos internacionais e as CBDCs servindo como instrumentos oficiais para o uso interno.

Em um mundo cada vez mais interconectado, as stablecoins representam um passo decisivo rumo à democratização do acesso financeiro global, unindo rapidez, transparência e inovação. Mas, como reforça a Remessa Online, o sucesso dessa transformação depende de informação, regulação e uso consciente — elementos essenciais para que o futuro do dinheiro digital seja seguro, inclusivo e verdadeiramente global.

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