Uma grande e ótima novidade do Google Chrome 4, lançado na semana passada, só foi revelada ontem através do blog do Chromium, código-base do Chrome: O navegador da Google suporta nativamente user scripts do Greasemonkey, uma das extensões mais badaladas do concorrente Firefox.
Isso significa mais 40 mil “extensões” para o Chrome 4 disponíveis só no site userscripts.org. Entretanto, segundo o anúncio, cerca de 15 a 20% dos scripts, o que é um número relativamente baixo, podem não funcionar corretamente por causa das diferenças entre Firefox e Chrome.
User scripts permitem ao usuário personalizar páginas da web utilizando um simples código JavaScript. É possível, por exemplo, exibir conversas do Twitter na mesma página, adicionar um botão para download de vídeos do YouTube, enfim, são inúmeras opções.
Para o alto e avante!
Logo após a liberação da quarta versão do navegador, a Google deu início ao desenvolvimento do Chrome 5. A atualização 5.0.307.1 para o canal dev contém melhorias, novidades e alguns bugs, como o que impossibilita trocar a ordem dos sites da página nova guia.

A novidade mais visível da nova versão dev do Chrome é a possibilidade de ocultar os ícones das extensões, que ficam logo ao lado da barra de endereços. Ao ocultar algum ícone, surge um novo botão que, se funcionasse, mostraria os ícones ocultos. Ainda não é possível arrastar os ícones e deixar na ordem do usuário, mas espera-se que o Google adicione a funcionalidade num futuro próximo.
Um pouco mais escondido, nas opções do programa, o Chrome trouxe configurações mais avançadas. Elas permitem ao usuário filtrar conteúdo, como cookies, JavaScript, imagens, plugins e pop-ups. Isso permitirá que desenvolvedores criem extensões como o NoScript, outro add-on que faz muito sucesso no Firefox.
Outro detalhe do Chrome 5 pode ser notado quando o usuário fecha uma guia marcada. O ícone do site fechado continua na barra de abas, podendo ser reaberto facilmente em um clique. Um recurso estranho e de utilidade duvidosa, mas que não deixa de ser válido.
O desenvolvimento do Chrome é intenso. A cada nova versão temos várias melhorias e grandes novidades. Com menos de dois anos de vida o navegador já é o terceiro mais utilizado do mundo, passando dinossauros do ramo, como Opera, e continua subindo nas estatísticas.