Finalmente! A tentativa da Electronic Arts de sugar a alma comprar a produtora de “Grand Theft Auto” fracassou. Após meses e meses de oferta sobe, oferta desce, a segunda maior companhia de jogos do mundo colocou um ponto final na possibilidade de compra da Take Two Interactive.
O ofera de compra já estava na casa dos US$ 2 bilhões. Vale lembrar que as tentativas iniciaram um pouco antes do lançamento do blockbuster Grand Theft Auto IV, em Abril, para os consoles. Após o lançamento das aventuras de Niko Bellic por Liberty City, a Take Two teve um aumento em seus lucros de cerca de 160%. Não é a toa que a dona dos estúdios Rockstar Games negou todas as tentativas de compra: gerar US$ 310 milhões nas primeiras 24h, chegando a US$ 400 milhões numa semana não é pra qualquer um. É por isso que ter a alma sugada ser comprada pela Electronic Arts não fazia muita diferença e toda a grana que a Take Two estava ganhando poderia triplicar o valor de suas próprias ações, tornando a oferta de compra “inadequada”.

Além de a Take Two ter negado firmamente a possibilidade de ser sugada comprada pela EA, a segunda maior gigante dos jogos disse que com o passar do tempo, o valor da própria empresa começou a subir e seus investidores ficaram mais confiantes dentro da companhia. “Estamos muito convencidos de que o valor da transação se reduziria, com o tempo, e temos um sentimento cada vez mais positivo sobre os nossos negócios próprios”, afirmou Owen Mahoney, vice-presidente corporativo da Eletronic Arts.
Spore, recém-lançado pela Electronic Arts e pela Maxis, pode trazer bom lucros ao ano fiscal da empresa. A insistência da EA pela compra da Take Two com o valor de US$ 25,74 por ação foi, considerado por muitos, como um declínio da companhia. “É bastante simples”, disse Strauss Zelnick, diretor-executivo da Take Two: “a EA manteve uma abordagem firme quanto ao valor da oferta e nossos acionistas rejeitaram repetidamente o preço oferecido por eles. Não existem outros motivos ocultos.”
Para quem ainda não sabe, a recente fusão entre a Activision e a Vivendi – dona da Blizzard, produtora de World of Warcraft, Starcraft e Diablo – colocou a Electronic Arts no chinelo e tornou a Activision Blizzard a maior companhia de jogos eletrônicos do mundo.