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Crytek anuncia CryENGINE 3

Recentemente descobriu-se que a desenvolvedora do arrasador shooter Crysis, a alemã Crytek, havia registrado no órgão de patentes dos Estados Unidos a nomenclatura “Warface” junto com uma imagem (ou logotipo) semelhante a um olho. A primeira hipótese seria o fato de a imagem e o nome pertencerem a um novo Crysis em produção – lembrando que o último título da franquia lançado foi Crysis: Warhead, uma expansão em que a trama ocorre paralelamente ao game original. Porém, o mistério foi revelado e já se sabe a verdade.

CryENGINE 3

A imagem acima é o logotipo da CryENGINE 3, a nova geração do motor gráfico da Crytek. Sim, isso mesmo. Lembrando que a primeira geração – CryENGINE – foi usada no sucesso de 2004, Far Cry, e a segunda – CryENGINE 2 – em Crysis e Crysis: Warhead, além de outros poucos jogos. A previsão inicial é que o novo engine fique pronto depois de 2011, quando deve aparecer a nova geração de consoles.

A demonstração oficial do futuro motor gráfico deve ocorrer durante a Game Developers Conference (GDC 2009) daqui duas semanas em San Francisco, Califórnia, na terra do Tio Sam. Uma das grandes novidades é o suporte nativo do engine a MMOs – Massive Multiplayer Online, jogos online sem limite de jogadores – e aos dois principais consoles dessa geração: o Xbox 360 e o PlayStation 3 – o tão desejado suporte aos vídeo-games que o atual CryENGINE 2 não conseguiu alcançar depois de tantos testes.

Comparação entre o cenário real e o cenário gerado pelo poderoso CryENGINE 2.
Comparação entre o cenário real e o cenário gerado pelo poderoso CryENGINE 2.

Segundo o CEO da Crytek, Cevat Yerli, o CryENGINE 3 deverá permitir a criação de jogos de vários estilos, oferecendo ótimas experiências poupando orçamento e levando à equipes de desenvolvimento ao redor do mundo a nova geração de games.

O atual CryENGINE 2 apareceu pela primeira vez no shooter sci-fi Crysis, da própria Crytek, no final de 2007, sendo um dos primeiros a trazer toda a beleza do DirectX 10. Na época, o motor gráfico era praticamente “irrodável”, sendo acusado por muitos como um engine visualmente perfeito, mas avançado demais e mal adaptado para os padrões da época, lançado sem que o hardware doméstico tivesse evoluído ao ponto de rodá-lo sem maiores problemas – houve até casos de GPUs que fritaram, literalmente, tentando rodar o engine. Tal evento contribui para o baixo número de vendas de Crysis, mas, inegavelmente, ajudou a promover uma evolução mais rápida – um “boost” – dos hardwares, principalmente os processadores gráficos.

Porém, a incógnita da nomeclatura “Warface” permance. Seria outro Crysis? Será que ele usará o novo motor gráfico? Seria outro jogo completamente diferente? Ou um MMO? Só daqui mais alguns anos para sabermos…

Tags: Hardware, Jogos

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