Deixando as diferenças de lado, todos temos de concordar que o Windows é um sistema operacional ótimo, para dizer o mínimo. Se não fosse assim, ele não estaria instalado em cerca de 90% dos computadores do planeta! No entanto, uma das características que acompanha o sistema desde suas primeiras versões é o seu extenso suporte a… vírus. :-P

Por isso, quando a Microsoft anunciou, lá pelo ano de 2008, que estava desenvolvendo uma solução própria de segurança, todos riram da cara dela e falaram: “Meh, se o Windows já é cheio de vírus, esse antivírus dela vai ser uma droga“. É, não foi. Atualmente na sua versão 2.0, o Microsoft Security Essentials agrada pela leveza, interface sóbria e intuitiva, e acima de tudo eficiência. Inclusive este humilde redator o usa desde sua versão inicial!
Ok, ok… se você lê o Guia do PC certamente sabe que o Windows 8 está vindo por aí, e então surge a pergunta: qual solução de segurança a Microsoft implementará? Como já é sabido, o Windows 8 trará um Windows Defender melhorado, “bombado“, digamos assim, com funcionalidades do ótimo MSE. No entanto, este fato está causando mamilos, digo, polêmica pelas interwebs. Alguns são a favor de uma solução nativa da própria empresa, outros confiam mais em terceiros, como McAffe, Avira e por aí vai.
Do lado dos que defendem um antivírus nativo, uma das defesas é de que tal solução usaria poucos recursos do sistema, tal como acontece hoje com o MSE. E isso é sempre bom para o usuário. Outras vantagens alardeadas é o fato de a Microsoft, justamente por desenvolver o sistema operacional, conhece muito bem o núcleo do Windows e assim seria capaz de desenvolver um software bem integrado a ele, aproveitando todos os recursos, coisa que empresas terceiras não podem. Além disso, com uma enorme base de usuários, a Microsoft seria capaz de coletar dados de diversos usuários e de várias partes do mundo, para aprimorar ainda mais o software e detectar novos tipos de ameaças.
Do lado dos quem preferem uma solução terceirizada, o principal argumento é de que com uma única solução padrão, no caso a da própria Microsoft, os hackers concentrariam seus esforços em quebrar apenas um único sistema de segurança. E todos nós sabemos que não existe um software 100% seguro, infalível, mais cedo ou mais tarde seria detectado uma falha nele. A grande pergunta é: será que a Microsoft teria condições de tapar todas as brechas e tornar seu software cada vez mais seguro? Complicado, muito complicado.
Dito isso, eu jogo a pergunta para você, caro leitor. O que você prefere: uma solução integrada e desenvolvida pela Microsoft, ou um aplicativo desenvolvido por terceiros? Sinta-se à vontade para comentar.